Preservativos: a obstinação do Ministério da Saúde

(Errar é humano; mas perseverar no erro é diabólico)

Segundo estimativa realizada pela Coordenação Nacional de DST/AIDS, no ano de 1998, havia no Brasil 536.920 pessoas, de 15 a 49 anos, infectadas pelo HIV. No ano 2000, este número cresceu para 597443 pessoas . Um aumento de 11,3% em apenas 2 anos!

No entanto, o Ministério da Saúde não parece satisfeito e deseja infectar (física e moralmente) mais brasileiros. Neste ano, o governo gastou o valor “módico” de R$ 5 milhões numa gigantesca campanha em favor da AIDS. A despesa inclui, além de propagandas no rádio e na televisão, a distribuição de 1.500.000 mil cartazes, 6 milhões de abanadores e 7 milhões de cartões postais durante o Carnaval. No mês de fevereiro deverão ser distribuídos ao todo 21 milhões de preservativos, sendo que 8 milhões nos quatro dias de folia.

A estratégia do Ministério da Saúde é sensibilizar o público a usar preservativo como forma mais segura (sic!) de evitar a infecção pelo HIV“. Esta frase, que seria cômica, se não fosse trágica, está na página da Coordenação Nacional de DST/AIDS: http://www.aids.gov.br/final/imprensa1/carnaval1.htm. Faltou dizer qual é a “segurança” que o preservativo traz. Apesar de todas as evidências em contrário, o governo obstina-se em dizer, não só que o preservativo é seguro, mas que seu uso é a forma “mais segura” (!) de se evitar a infecção pelo HIV.

O pior cego é aquele que tem olhos e não quer ver. O Ministério da Saúde sabe que o preservativo nunca foi eficiente para impedir uma gravidez. Sua falha situa-se em torno de 15% (Elise F. Jones and Jacqueline Darroch Forrest, “Contraceptive Failure Rates Based on the 1988 NSFG (National Survey of Family I Growth):’ Family Planning Perspectives 24:1 (January/February 1992), pp. 12, 18).

Mas convém lembrar duas coisas:
a) a mulher só engravida em cerca de 6 dias por mês, enquanto o HIV pode infectar uma pessoa durante os 30 dias do mês.
b) o espermatozóide, que consegue passar pelas fissuras microscópicas do preservativo em 15% dos casos, é 450 vezes maior que o HIV! Só a cabeça do espermatozóide (que mede 3 milésimos de milímetro) é 30 vezes maior que o HIV, cujo diâmetro é 0,1 milésimo de milímetro!
Como uma peneira que não consegue reter pedras poderá impedir a passagem de grãos de areia?

preserv

Nos Estados Unidos, depois de altos estudos e longas elucubrações, o governo descobriu que o único meio eficaz de se conter a AIDS é promover a castidade. Vejamos:

EUA: Notável mudança na política sobre a AIDS

Washington, 07/01/2002 – (AICA): Depois de 15 anos de intensa luta, o senado de Nova Jersey aprovou uma lei que estabelece planos de promoção da abstinência entre os alunos das escolas públicas como “a única maneira confiável” de evitar a gravidez prematura e as enfermidades de transmissão sexual, principalmente a AIDS.

O projeto foi aprovado por 25 votos a favor contra 11, e só necessita, para converter-se em lei, da assinatura do governador Donald T. Di Francesco. Segundo seu representante, o governador assinaria antes de 8 de janeiro, ainda que já tenha emitido seu voto pelo senador de Union County.(Fonte: EE.UU: Notable cambio en la política sobre el sida, Agência Informativa Católica Argentina – AICA, 07/01/2002)


Bush retira o dinheiro federal das “campanhas de preservativos” e o destina a programas de castidade

(La razón, Madri, 30/01/2002)

O Presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, decidiu deixar de ajudar com fundos federais as sucessivas campanhas que convidavam os adolescentes a consumir preservativos. Bush pôde comprovar o fracasso das citadas campanhas ao observar como, ano após ano, disparam as gravidezes não desejadas entre os jovens estadunidenses e aumentam as infecções por transmissão sexual. Já anunciou que apoiará programas que ensinem a viver a abstinência sexual. “Não devemos ter medo de ensinar o correto” manifestou o líder político. Esta mudança de atitude nos EUA sobre a eficácia de certas campanhas contrasta com os projetos que se oferecem hoje na Espanha. (Fonte: Bush retira el dinero federal de las «campañas de preservativos» y lo destina a programas de castidad, Madri, La razón, 30/01/2002).

Quando é que o governo brasileiro vai aprender que não há segurança fora da lei de Deus?

Anápolis, 03 de fevereiro de 2002

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis

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